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Autor: Portal do Rock

The Town 2025 em São Paulo: Datas, Ingressos e Infos

Em setembro de 2023, São Paulo viveu um divisor de águas. A primeira edição do The Town transformou o Autódromo de Interlagos em uma verdadeira Cidade da Música, colocando o festival na rota definitiva dos grandes eventos mundiais. Dois anos depois, o espetáculo está de volta – maior, mais ousado e prometendo momentos que vão ecoar por muito tempo na memória do público. Quando e onde vai rolar? Prepare-se: nos dias 6, 7, 12, 13 e 14 de setembro de 2025, Interlagos será palco da celebração que mistura música, arte e cultura em um espaço de 350 mil m² totalmente renovado. O cronograma é de fôlego: Abertura dos portões: 12h Último acesso: até 0h Encerramento: 2h É quase uma maratona de sons, cores e experiências imersivas — e cada minuto vale a pena. Ingressos: quanto, como e onde comprar? A venda oficial acontece exclusivamente pelo site ticketmaster.com.br.Os valores são: Inteira: R$ 975,00 Meia-entrada: R$ 487,50* Cada CPF pode adquirir até 4 ingressos por dia (máximo de 20 no total), sendo apenas 1 meia-entrada por dia. Quem tem direito à meia-entrada? Estudantes, idosos, pessoas com deficiência, jovens de baixa renda, aposentados e profissionais das redes públicas de ensino de São Paulo. Mas atenção: o benefício só é válido mediante comprovação na hora da compra e na entrada do festival. Mais detalhes sobre regras e documentos podem ser conferidos neste link oficial da Ticketmaster. Formas de pagamento PIX: rápido, simples e com apenas 10 minutos para concluir o pagamento após a geração do QR Code. Cartão de crédito: parcelamento em até 6x sem juros em qualquer bandeira. Clientes Itaú, Itaucard, Credicard, Hipercard e Iti têm vantagem: até 8x sem juros. Importante: cartões corporativos não são aceitos. Classificação etária O evento é para maiores de 16 anos. Menores dessa idade só entram acompanhados pelos pais ou responsáveis legais. Acessibilidade e ingressos PCD O The Town mantém seu compromisso de inclusão: pessoas com deficiência têm direito à meia-entrada, podendo incluir o ingresso de um acompanhante na mesma compra. A recomendação é adquirir os bilhetes juntos para garantir assentos no mesmo setor. Por que o The Town é tão especial? Mais do que um festival, o The Town é uma celebração de histórias, encontros e sonhos compartilhados. É onde guitarras e batidas eletrônicas dividem o mesmo chão, onde cada show vira catarse coletiva e cada detalhe do espaço foi pensado para criar uma experiência inesquecível. Se a estreia em 2023 já foi histórica, 2025 tem tudo para superar qualquer expectativa. Afinal, estamos falando de um festival que nasceu com a alma do Rock in Rio, mas com a cara, o ritmo e a energia de São Paulo. The Town 2025 Datas: 6, 7, 12, 13 e 14 de setembro Local: Autódromo de Interlagos – Cidade da Música, São Paulo Portões: 12h | Último acesso: 0h | Encerramento: 2h Ingressos: ticketmaster.com.br Valores: Inteira R$ 975 | Meia R$ 487,50

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23.08.2025
Portal do Rock

Setembro Negro Festival 2025: Line-up Completo, Datas e Local em São Paulo

Atenção, headbangers! Chegou a hora de aquecer o pescoço, reforçar as botas e preparar o coração para uma das celebrações mais brutais do underground: o Setembro Negro Festival 2025. Depois de um hiato em 2024 — necessário para respirar e repensar a caminhada — a Tumba Produções anuncia a XVI edição do festival, que vai estremecer São Paulo nos dias 05, 06 e 07 de setembro (sexta, sábado e domingo). O ritual acontece em um novo palco: o Vip Station, na zona sul da capital. O espírito inquebrável do subterrâneo O Setembro Negro nunca foi apenas um festival. Ele é um pacto entre guerreiros da música extrema, um território onde riffs se transformam em armas e o mosh pit em um campo de batalha regado a suor, resistência e amizade. Em 2025, serão 30 bandas de diferentes países e estilos, trazendo o que há de mais relevante e devastador no heavy metal global. Para quem não teme o desconhecido, o recado é claro: serão três dias e noites sob um ataque sônico avassalador. A cadência da morte vai guiar cada riff, cada roda insana e cada mão erguida em forma de chifre. Não há necessidade de redenção — aqui, só existe a entrega total ao metal. Line-up oficial – Setembro Negro Festival 2025 Local: Vip Station – São Paulo/SPDatas: 05, 06 e 07 de setembro de 2025 Sexta-feira – 05/09 Abertura: 17h30 Palco Infernal 18h30 – 19h00 | Necrofilosophy 20h10 – 20h50 | Vermin Womb 22h10 – 23h00 | The Crown Palco Maioral 19h10 – 20h00 | Thulcandra 21h00 – 22h00 | Primordial 23h10 – 00h30 | Agalloch Sábado – 06/09 Abertura: 13h30 Palco Infernal 14h30 – 15h00 | Necromantticu 15h50 – 16h20 | Leprovore 17h20 – 17h50 | Féretro 18h50 – 19h30 | Bütcher 20h35 – 21h15 | Primitive Man 22h25 – 23h15 | Incantation Palco Maioral 15h10 – 15h40 | Wisdom 16h30 – 17h10 | Imprecation 18h00 – 18h40 | 1349 19h40 – 20h25 | Coven 21h25 – 22h15 | Macabre 23h25 – 00h35 | Overkill Domingo – 07/09 Abertura: 12h30 Palco Infernal 13h30 – 14h00 | Morkalv 14h50 – 15h20 | Escafism 16h10 – 16h40 | Orthostat 17h40 – 18h15 | Tyranex 19h20 – 20h00 | Nervochaos 21h10 – 22h00 | Varathron Palco Maioral 14h10 – 14h40 | The Mist 15h30 – 16h00 | Ash Nazg Burz 16h50 – 17h30 | Darkened Nocturn Slaughtercult 18h25 – 19h10 | Power Trip 20h10 – 21h00 | Candlemass 22h10 – 23h20 | Triptykon plays Celtic Frost tags: setembro negro festival 2025, line-up setembro negro 2025, festival de metal são paulo 2025, shows de metal brasil 2025, agenda metal setembro 2025, tumbaproduções, agalloch brasil 2025, overkill são paulo 2025, triptykon celtic frost brasil 2025, candlemass são paulo 2025

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23.08.2025
Portal do Rock

Agenda de Shows no Brasil em 2025

Aqui você encontra a agenda completa de shows, sempre atualizada, para não perder nenhum evento imperdível. De clássicos do thrash metal a ícones do rock contemporâneo, há opções para todos os gostos. Stryper, Narnia e Bride 27 de julho – São Paulo, Vip Station – Clube do Ingresso 28 de julho – Curitiba, Tork n’ Roll – Clube do Ingresso 30 de julho – Porto Alegre, Teatro Armigs – Clube do Ingresso 01 de agosto – Belo Horizonte, Mister Rock – Clube do Ingresso 02 de agosto – Rio de Janeiro, Sacadura 154 – Clube do Ingresso Angra 26 de julho – Ribeirão Preto, Alcans Hall – Meu Bilhete 30 de julho – Goiânia, Bolshoi Pub – BaladaAPP 31 de julho – Brasília, Capital Moto Week – Bilheteria Digital 01 de agosto -Rio de Janeiro, Sacadura 154 – Show Pass 02 de agosto – Espírito Santo, Matrix Hall – Meaple 03 de agosto – São Paulo, Tokio Marine Hall – Ticketmaster Cachorro Grande 08 de agosto – São Paulo, Carioca Club – Clube do Ingresso ROT 10 de agosto – Porto Alegre, Ocidente –Fastix The Devil Wears Prada 16 de agosto – Curitiba, Jokers –  Clube do Ingresso 17 de agosto – São Paulo, Carioca Club – Fastix Testament 16 de agosto – Limeira/SP – Studio Mirage – Fastix 17 de agosto – Curitiba/PR – Tork ‘n’ Roll – Fastix 19 de agosto – Belo Horizonte/MG – Mister Rock BH – Fastix 21 de agosto – Brasília/DF – Toinha – Fastix 23 de agosto – Rio de Janeiro/RJ – Circo Voador – Eventim 24 de agosto – São Paulo/SP – Carioca Club – Fastix The Aristocrats 20 de agosto – Curitiba, Tork n’ Roll – Fastix 22 de agosto – São Paulo, Carioca Club – Clube do Ingresso Cradle of Filth 22 de agosto – Curitiba, Tork n’ Roll – Fastix 23 de agosto – São Paulo, Carioca Club – Fastix I Wanna Be Tour Atrações: Fall Out Boy, Good Charlotte, Yellowcard, Fresno, Forfun e mais 23 de agosto – Curitiba, Estádio Couto Pereira – Eventim 30 de agosto – São paulo, Allianz Parque – Eventim The Veronicas 26 de agosto – São Paulo, Cine Joia – Eventim Fall Out Boy, Yellowcard e Story of the Year 27 de agosto – Rio de Janeiro, Farmasi Arena –  Eventim Eclipse e Johnny Gioeli 30 de agosto – São Paulo, Manifesto Bar – Meaple The 69 Eyes 31 de agosto – São Paulo, Fabrique CLub – Fastix Setembro Negro Atrações: Triptykon, Coven, Incantation, Candlemass, Power Trip, Agallon e mais 05, 06 e 07 de setembro – São Paulo, Vip Station – Clube do Ingresso THE TOWN Atrações: Green Day, Sex Pistols, Iggy Pop, Bruce Dickinson, Pitty e mais 06 de setembro – São Paulo, Autódromo de Interlagos – Ticketmaster Green Day 09 de setembro – Rio de Janero, Estádio Nilton Santos – Livepass 12 de setembro – Curitiba, Ligga Arena – Livepass Pestilence e Cancer  10 de setembro – São Paulo, Burning House – 101 Tickets Timo Tolkki  12 de setembro – São Paulo,  Rooftop Galeria do Rock – Clube do Ingresso Epica 06 de setembro – Porto Alegre, Bar Opinião – Fastix 07 de setembro- Curitiba, Ópera Arame – Fastix 09 de setembro – Belo Horizonte, Teatro BeFly – Fastix 11 de setembro – Brasília, Toinha – Fastix 13 de setembro – Rio de Janeiro, Sacadura 154 – Fastix 14 de setembro – São Paulo, Terra SP – Fastix Steve Zetro 14 de setembro – São Paulo, Burning House – DD Tickets A Place to Bury Strangers 14 de setembro – São Paulo, Fabrique Club – Fastix Anette Olzon 17 de setembro – Rio de Janeiro, Teatro Clara Nunes – Clube do Ingresso 19 de setembro – Recife, Teatro Boa Vista – Clube do Ingresso 20 de setembro – Brasília, Toinha Brasil Show- Clube do Ingresso 22 de setembro – Curitiba, Tork n’ Roll – Clube do Ingresso 24 de setembro – Porto Alegre, Teatro AMRIGS – Clube do Ingresso 27 de setembro – São Paulo, Vip Station – Clube do Ingresso 28 de setembro – Belo Horizonte, Mister Rock – Clube do Ingresso Behemoth 19 de setembro – Curitiba, Tork n’ Roll – Fastix 21 de setembro – Brasília, Toinha – Fastix 23 de setembro – Belo Horizonte, Mister Rock – Fastix 26 de setembro – Rio de Janeiro, Sacadura 154 – Fastix 28 de setembro – São Paulo, Terra SP – Fastix Neil Turbin 21 de setembro – São Paulo, Manifesto Bar – Clube do Ingresso Skillet  24 de outubro – São Paulo, Audio – Articket 25 de outubro – Belo Horizonte, Mister Rock – Articket 26 de outubro – Curitiba, Tork N’Roll – Articket Sisters of Mercy 26 de setembro – Tokio Marine Hall – Ticketmaster Avenged Sevenfold,  Mr. Bungle e A Day To Remember 02 de outubro – Curitiba, Pedreira Paulo Leminski – Eventim 04 de outubro – São Paulo, Allianz Parque – Eventim Mr. Bungle 05 de outubro – Rio de Janeiro, Fundição Progresso – Eventim Exodus 09 de outubro – São Paulo, Carioca Club – Clube do Ingresso Festival Hardcore São paulo 2025 Atrações: Moved By Instinct, Surra, Stryker, Institution, Despize e mais 11 e 12 de outubro – São Paulo, A casa da Música – Fastix Xandria 11 de outubro – Brasília, Toinha Brasil Show – Clube do Ingresso 12 de outubro – São Paulo, Jai Club – Bilheto Edu Falaschi 11 de outubro – São Paulo, Manifesto Bar –  Articket Steven Wilson 17 de outubro – São Paulo, Tokio Marine Hall – Tickemaster Masterplan 30 de outubro – Curitiba, CWB Hall – Bilheto 31 de outubro – São Paulo, Fabrique Club – Fastix Refused 31 de outubro – São Paulo, Terra SP – Fastix Odins Krieger Fest Atrações: Heidevolk e Nanowar of Steel 01 de novembro – Carioca Club. São Paulo – Fastix Linkin Park 05 de novembro – Curitiba, Estádio Couto Pereira – Ticketmaster 08 de novembro – São Paulo, Estádio Morumbis – Ticketmaster 11 de novembro Brasília, na Arena BRB Mané Garrincha – Ticketmaster Billy Idol 08 de novembro – São Paulo, Vibra – Livepass 12 de novembro – Curitiba, Arena da Baixada – Livepass Hammerfal 08 de novembro – São Paulo, Vip Station – DD Tickets 09 de novembro – Belo Horizonte, Mister Rock – DD Tickets 11 de novembro – Curitiba, Tork n’ Roll – DD Tickets Dire Straits Legacy 09 de novembro – São Paulo, Espaço Unimed – Ticket360 Ambush 09 de novembro – São Paulo, Jai Club – 101 Tickets Morrissey 12 de novembro – São Paulo, Espaço Unimed – Livepass Glenn Hughes  13 de novembro – Belo Horizonte, Mister Rock – DD Tickets

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23.08.2025
Portal do Rock

Sinéad O’Connor: A Voz Irlandesa Que Rasgou o Silêncio do Mundo

Quando a gente fala de música que corta a alma, o nome de Sinéad O’Connor surge como um trovão num céu limpo: inesperado, avassalador e impossível de ignorar. A irlandesa não era só uma cantora; era uma força da natureza, uma tempestade que carregava dor, coragem e um grito de liberdade em cada nota. Nascida em Dublin, em 1966, Sinéad parecia carregar nos olhos e na voz o peso de histórias que o mundo tentava enterrar. Sua carreira explodiu no começo dos anos 90, quando a voz grave e intensa de Nothing Compares 2 U penetrou direto no coração da cultura pop. Quem ouvia, sentia como se o mundo tivesse parado por alguns segundos — e quem não se lembra daquele vídeo, em que ela encara a câmera com um olhar que mistura vulnerabilidade e desafio? É, meu amigo, aquilo era mais que música; era um soco poético no peito. Mas não pense que Sinéad se contentava em cantar para ser amada. Ela era fogo e tempestade, e sempre fez questão de confrontar o sistema, a religião e até mesmo a própria indústria que tentava moldá-la. Seus gestos, muitas vezes polêmicos, eram como trovões anunciando que não existia espaço para máscaras. Ela gritava, protestava, chorava — e nós, meros mortais, assistíamos à magia e à revolta dançarem juntas. A carreira de Sinéad também foi um mosaico de contrastes: delicadeza e brutalidade, suavidade e fúria, introspecção e confronto. Ela usava sua arte para explorar temas pesados, da política à espiritualidade, da dor pessoal às injustiças coletivas, sempre sem pedir licença. Cada álbum era uma carta aberta ao mundo, um manifesto emocional que fazia a gente rir, chorar e, principalmente, pensar. E, claro, não dá para falar de Sinéad sem mencionar sua estética marcante: a cabeça raspada, os olhares penetrantes e o estilo minimalista que fazia sua presença saltar da tela e invadir a sala. Ela personificava a música que cantava — feroz, vulnerável, humana. Como se cada fio de cabelo arrancado fosse uma metáfora para a sinceridade nua e crua que ela oferecia sem medo. Hoje, a lembrança de Sinéad O’Connor ecoa como um sussurro poderoso entre gerações. Sua música continua viva, pronta para abraçar quem se atreve a ouvir de coração aberto. Ela nos ensinou que coragem não é gritar sozinho, mas ter a audácia de ser verdadeiro em um mundo que insiste em nos silenciar. Então, se você ainda não ouviu Sinéad, prepare-se. Aperte o play, feche os olhos e sinta: o mundo vai tremer um pouquinho, e você vai sair diferente do que entrou. Porque essa é a mágica dela — simples, brutal, humana.

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23.08.2025
Portal do Rock

Iggy Pop: a vida selvagem do padrinho do punk

Se existe alguém no rock que nasceu para transformar suor em arte, esse alguém atende pelo nome de Iggy Pop. Chamado de “padrinho do punk”, ele não só abriu caminho para gerações inteiras como deixou o palco marcado por sangue, gritos e performances que mais pareciam um ritual. Não à toa, sua presença continua sendo sinônimo de energia crua, daquela que não pede licença, mas invade. Dos porões de Detroit ao grito de guerra dos Stooges No fim dos anos 60, enquanto o rock psicodélico tomava conta das rádios, Iggy e sua banda The Stooges surgiram como uma explosão de caos. Guitarras distorcidas, letras diretas e um vocal que cuspia verdades sem maquiagem. Era como se cada música fosse uma faca enferrujada rasgando o silêncio da época. E Iggy não se limitava a cantar: ele se jogava no público, rolava no vidro quebrado, arrancava a própria pele como se quisesse mostrar que o corpo também é instrumento musical. Uma mistura de performance e perigo que, de tão extrema, virou lenda. Entre quedas e ressurgimentos Nem só de glória vive um ícone. O caminho de Iggy Pop foi recheado de excessos, vícios e períodos de ostracismo. Mas como um gato de nove vidas, ele sempre reaparecia, mais intenso, mais irreverente. Foi nesse vai e vem que ele se aproximou de David Bowie, um encontro que mudaria sua trajetória. Bowie não apenas produziu álbuns clássicos como Lust for Life e The Idiot, mas também estendeu a mão quando Iggy parecia prestes a se perder de vez. Dessa parceria nasceram músicas que ainda ecoam como hinos de resistência, pulsando em cada festa underground e em cada fone de ouvido que busca autenticidade. O corpo que nunca cansa Hoje, já com mais de sete décadas de estrada, Iggy Pop continua subindo no palco com a mesma fúria de um garoto de vinte. Magro, marcado pelo tempo, mas ainda elétrico como uma tempestade em carne viva. Seu corpo parece feito de pura música, dançando, contorcendo-se, gritando contra a passagem dos anos. É como se ele fosse a personificação do próprio rock: feio, sujo, intenso e eterno. Enquanto muitos domaram a fera para caber nos moldes da indústria, Iggy preferiu manter o bicho solto. Por que ele ainda importa? Porque o mundo precisa de artistas que não se encaixam, que desafiam o tédio e chutam portas fechadas. Iggy Pop é um lembrete de que a música não é só sobre acordes bem tocados ou melodias perfeitas, mas sobre atitude, suor e verdade. E no fim das contas, quando a cortina fecha e a guitarra silencia, o que fica é a certeza: o punk não nasceu em 1977, ele já vivia no coração de Iggy Pop muito antes disso.

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23.08.2025
Portal do Rock

Hardcore: a explosão “casca-grossa” do punk que virou movimento global

Se o punk de 1977 já parecia uma bomba relógio prestes a explodir, o Hardcore veio como o estilhaço que atravessou gerações. Nas ruas empoeiradas do sul da Califórnia, entre ondas quebrando e rodinhas de skate rangendo no asfalto, nasceu um som ainda mais veloz, raivoso e direto ao ponto. Era como se os Ramones e os Sex Pistols tivessem tomado café duplo, acelerado os riffs e chutado qualquer resquício de glamour pela porta. O cenário era simples: garotos suburbanos, surfistas queimados de sol e skatistas com joelhos ralados, todos apaixonados por punk rock e esportes radicais. Essa mistura de adrenalina com inconformismo social deu forma ao Hardcore, termo que em inglês significa “núcleo duro”, mas que no Brasil caiu como uma luva no apelido “casca-grossa”. A gênese da brutalidade sonora Entre 1978 e 1980, nomes como Dead Kennedys, Germs, Black Flag, Middle Class, The Adolescents, Suicidal Tendencies e Vicious Circle começaram a moldar o DNA do Hardcore. Há quem diga que o verdadeiro marco zero foi o EP Out of Vogue, do Middle Class. Outros defendem com unhas e dentes que o ponto de partida foi Nervous Breakdown, do Black Flag. A verdade é que ambos, lançados em 1978, soam como tijoladas sonoras: rápidos, agressivos e tão intensos que se tornaram manuais de sobrevivência para qualquer adolescente urbano de skate embaixo do braço. O hardcore cruza o Atlântico Enquanto isso, na Inglaterra, o clima político fervia. Se os Sex Pistols já tinham incendiado a cena, o Hardcore europeu veio como gasolina jogada em brasas. O visual era quase uma armadura de guerra: couro, correntes, espetos, bottons, pregos, arrebites e até socos ingleses. Mais do que música, era estética de confronto. O estilo chegou com relativo atraso — só em 1982 —, mas quando apareceu foi devastador. Bandas como Anti-Cimex e Shitlickers (Suécia), Riistetyt, Kaaos, Rattus e Terveet Kädet (Finlândia), Upright Citizens (Alemanha), Eu’s Arse e Wretched (Itália) transformaram os porões europeus em trincheiras sonoras. Hardcore à brasileira Aqui no Brasil, o pontapé inicial foi dado pela lendária Restos de Nada, formada em São Paulo em 1977. Enquanto Nova York borbulhava com Dead Boys e Ramones, os garotos paulistanos já criavam um som mais rápido, ríspido e violento que o punk tradicional. Dá pra dizer, sem medo de errar, que eles foram pioneiros do Hardcore ao lado dos californianos. Mas o movimento cravou mesmo suas raízes no país em 1982, com a coletânea Grito Suburbano. O disco reuniu nomes que se tornariam pilares do som “casca-grossa” brasileiro: Olho Seco, Cólera e Inocentes. Daquele momento em diante, o Hardcore se espalhou como corrente elétrica pelos guetos, sempre acompanhado de letras afiadas e uma energia que não cabia nos palcos pequenos. Muito além do som: um estado de espírito Mais do que apenas música, o Hardcore era uma declaração: viver rápido, confrontar injustiças, gritar contra tudo e todos. O gênero virou um símbolo de resistência urbana, ecoando nos porões, nas praças, nos shows improvisados em galpões. Cada riff, cada grito, cada batida de bateria era um murro na cara do status quo. O Hardcore não queria agradar, queria sobreviver — e nessa sobrevivência, forjou uma das cenas mais intensas e apaixonadas da história do rock.

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23.08.2025
Portal do Rock

Live Aid: O dia em que a música tentou salvar o mundo

Era 13 de julho de 1985. O planeta vivia sob a sombra da fome que atingia a Etiópia, e o rock, pela primeira vez em escala global, decidiu assumir para si uma missão que ia além dos palcos: tentar mudar o mundo em um único dia. Nascia o Live Aid, um dos maiores eventos musicais da história, não apenas pela grandiosidade, mas pela forma como uniu gerações em torno de uma causa. O início de tudo A ideia surgiu quando Bob Geldof, vocalista dos Boomtown Rats, ficou chocado com as imagens transmitidas pela BBC sobre a crise humanitária africana. Ele já havia reunido artistas britânicos para o single beneficente “Do They Know It’s Christmas?”, mas decidiu ir além: criar um evento ao vivo que mobilizasse milhões de pessoas e arrecadasse fundos para ajudar a Etiópia. Com o apoio de Midge Ure, do Ultravox, o projeto ganhou corpo. Não seria apenas um show, mas dois mega concertos simultâneos — um no Wembley Stadium, em Londres, e outro no John F. Kennedy Stadium, na Filadélfia — transmitidos via satélite para mais de 150 países, alcançando quase 2 bilhões de telespectadores. O line-up dos sonhos O Live Aid reuniu uma constelação raramente vista no mesmo dia: Queen, U2, The Who, Elton John, David Bowie, Paul McCartney, Led Zeppelin, Dire Straits e Status Quo no lado britânico. Bob Dylan, Mick Jagger, Tina Turner, Madonna, Eric Clapton, Neil Young e até uma reunião especial de Led Zeppelin no palco americano. Era como se a história do rock tivesse decidido abrir suas páginas todas de uma só vez. O momento que parou o tempo Se há um instante que eternizou o Live Aid, ele atende por Queen. Às 18h41 em Wembley, Freddie Mercury comandou um dos maiores desempenhos da história do rock. Com apenas 21 minutos, a banda transformou o estádio inteiro em coro coletivo — de “Bohemian Rhapsody” a “We Are the Champions”. O público bateu palmas em uníssono com Freddie em “Radio Ga Ga”, criando uma cena que, até hoje, é estudada como exemplo máximo de comunicação entre artista e plateia. A Rolling Stone classificou esse show como “o maior ao vivo da história”, e não é exagero: ali, Queen deixou de ser apenas uma grande banda para se tornar lenda imortal. Impacto e legado No fim, o Live Aid arrecadou cerca de 150 milhões de libras para o combate à fome na Etiópia — uma quantia impressionante para a época. Mais que isso, mostrou que a música tinha poder real de mobilizar consciências e transformar o entretenimento em ferramenta política e social. Décadas depois, sua influência se desdobrou em iniciativas como o Live 8 (2005) e outras campanhas beneficentes que seguiram a trilha do “concerto para mudar o mundo”. A última nota O Live Aid não foi perfeito — críticas apontam problemas de logística e até questionamentos sobre a aplicação das doações. Mas, acima de tudo, ele deixou registrado que, por um dia, a humanidade acreditou que guitarras, microfones e vozes poderiam sacudir não só palcos, mas também corações. Foi o dia em que o rock olhou além de si mesmo e lembrou que música, quando ecoa em uníssono, pode ser muito mais que arte: pode ser esperança.

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23.08.2025
Portal do Rock

David Bowie: Vida, Legado e a Reinvenção do Rock

Quando David Bowie surgiu no cenário musical, não se tratava apenas de mais um cantor — era um artista disposto a desafiar normas, gêneros e expectativas. Nascido David Robert Jones em 1947, em Brixton, Londres, Bowie rapidamente se destacou por sua capacidade de reinventar a própria identidade, criando personagens que se tornariam tão icônicos quanto suas músicas. A arte da reinvenção De Ziggy Stardust a Aladdin Sane, Bowie não era apenas um músico: era uma performance ambulante, uma mistura de teatralidade, moda e música que ninguém jamais tinha visto. Cada álbum era um universo próprio, onde ele explorava desde o glam rock ao soul, do funk ao eletrônico, sempre à frente de seu tempo. Essa ousadia artística transformou Bowie em um verdadeiro camaleão do rock, capaz de se adaptar sem jamais perder a essência criativa. Influência cultural e musical Além da música, Bowie deixou marcas profundas na cultura pop, inspirando artistas, cineastas, estilistas e fãs de todas as gerações. Suas letras refletiam questionamentos sociais, existenciais e até futuristas, enquanto sua postura no palco desafiava conceitos tradicionais de gênero e identidade. Ele provou que o rock podia ser um laboratório de experimentação, e que a arte não precisa de fronteiras. Conexão com o público Bowie tinha uma habilidade rara: fazer o público se sentir parte de sua jornada. Cada álbum, cada performance, parecia uma conversa direta com seus ouvintes, convidando-os a explorar mundos novos e, muitas vezes, desconfortáveis. Essa conexão emocional, somada à inovação musical constante, transformou fãs em devotos, e devotos em parte da história do rock. Legado eterno Mesmo após sua morte em 2016, Bowie permanece presente. Seus álbuns continuam a inspirar, suas performances são estudadas e admiradas, e seu espírito inovador segue sendo referência para artistas de todas as áreas. David Bowie não apenas fez música; ele reinventou o que significa ser artista, mostrando que coragem, criatividade e autenticidade são, no fim, o verdadeiro combustível da eternidade. No palco, nas capas de álbuns ou nas entrelinhas de suas letras, Bowie ensinou que o rock não é apenas som — é transformação, é identidade e é liberdade. E é exatamente por isso que seu legado nunca envelhece: ele não pertence a um tempo, mas a todos os que ousam sonhar.

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21.08.2025
Portal do Rock

Rock’n Roll e a Guerra Fria: A Música que Revolucionou o Mundo

No final dos anos 1950, o mundo respirava tensão. A Guerra Fria colocava os Estados Unidos e a União Soviética em um jogo de poder quase constante, com cada passo sendo observado com desconfiança. Foi nesse cenário que um episódio ficou marcado na memória coletiva: a Crise dos Mísseis de Cuba. Os Estados Unidos exigiram a retirada dos mísseis soviéticos do território cubano, e, em uma negociação tensa que manteve o planeta à beira do conflito nuclear, a União Soviética e Cuba atenderam à exigência norte-americana. O alívio, porém, não duraria para sempre: a corrida armamentista e a rivalidade ideológica continuariam a moldar a política mundial por décadas. Enquanto políticos e generais se confrontavam em mapas e planos secretos, algo inesperado acontecia nas ruas e rádios americanos: um novo som começava a ecoar. O rock’n roll nascia, nascendo da fusão de blues, country e gospel, trazendo energia, ritmo e rebeldia para uma juventude ávida por identidade própria. O som era contagiante, impossível de ignorar, e logo se espalhou de pequenas cidades para grandes centros urbanos, atravessando fronteiras e influenciando culturas ao redor do mundo. O rock’n roll não era apenas música — era um movimento cultural, um grito de liberdade em meio a um cenário de tensões políticas e mudanças sociais. Ele ofereceu à juventude uma linguagem própria, uma forma de expressão que, assim como o mundo naquela época, estava em constante conflito e transformação. O que começou como um experimento musical em bares e rádios locais se tornou uma revolução global, moldando décadas de cultura popular e inspirando gerações de artistas que seguiriam explorando a fusão de estilos e emoções. E assim, enquanto líderes mundiais negociavam a paz e evitavam a catástrofe, a música lembrava ao mundo que a verdadeira revolução muitas vezes começa no coração das pessoas.

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21.08.2025
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Johnny Rotten: A Vida, Polêmicas e o Legado do Ícone Punk

“Eu sou o anticristo, eu sou um anarquista.” Com essas palavras cuspidas em 1976, John Lydon, ou melhor, Johnny Rotten, não apenas apresentou os Sex Pistols ao mundo — ele detonou uma bomba cultural que ainda ecoa quase meio século depois. A voz da rebeldia Nascido em 1956, em Londres, filho de imigrantes irlandeses, Lydon cresceu entre pobreza, doenças e uma constante sensação de deslocamento. A tuberculose que quase o matou na infância deixou sequelas físicas, mas também moldou sua postura diante da vida: desconfiado, agressivo, irônico. Quando foi chamado para integrar uma banda de moleques desajustados comandados pelo empresário Malcolm McLaren, ninguém imaginava que aquela voz rouca, quase debochada, se tornaria o estandarte de uma geração. No palco, Rotten não cantava — ele gritava, berrava, cuspia. Sua presença era ao mesmo tempo desconfortável e hipnótica. Era impossível ignorá-lo. Os Sex Pistols e a faísca do punk Com apenas um álbum, Never Mind the Bollocks, Here’s the Sex Pistols (1977), os Sex Pistols derrubaram o mito de que o rock precisava de virtuosismo. Johnny Rotten transformou letras simples em declarações de guerra contra a monarquia, o establishment e até mesmo o próprio público. O single God Save the Queen foi banido de rádios britânicas, mas ainda assim chegou ao topo das paradas. Rotten não era um frontman tradicional — ele era um provocador. Mais que um cantor, ele representava o descontentamento de uma juventude sufocada pela crise econômica, pelo desemprego e pela falta de perspectivas. O pós-Pistols: arte além do escândalo Após a implosão dos Sex Pistols em 1978, muitos acharam que Johnny Rotten seria apenas uma nota de rodapé no rock. Mas ele renasceu como John Lydon, fundando o Public Image Ltd. (PiL), onde expandiu seus limites musicais. Se os Pistols eram pura agressão, o PiL explorava dub, pós-punk, industrial e experimentações sonoras que influenciariam gerações inteiras de bandas alternativas. Entre polêmicas e vulnerabilidade Johnny Rotten nunca deixou de ser controverso. Brigou com ex-colegas de banda, discutiu com jornalistas, criticou políticos de todos os espectros. Mas também mostrou um lado humano: dedicou-se por anos a cuidar de sua esposa, Nora Forster, diagnosticada com Alzheimer. Essa faceta revelou um homem que, por trás da casca punk, carregava lealdade e sensibilidade. O legado Johnny Rotten é mais que um ícone punk — ele é o símbolo da contradição. Um artista que nunca buscou ser herói, mas acabou sendo porta-voz de quem não tinha voz. Ele incomodou, irritou, inspirou. Sua figura prova que o rock não precisa ser bonito, técnico ou educado para ser transformador. No fim, talvez Johnny Rotten tenha cumprido sua missão da forma mais punk possível: sendo odiado e amado na mesma intensidade, mas nunca, jamais, ignorado.

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21.08.2025

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