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Categoria: Bandas de Destaque

Portal do Rock

As Melhores Canções Progressivas de Cinco Bandas de Hair Metal

O auge do glam metal dos anos 80 foi marcado principalmente por riffs simples e letras focadas em festas e sexo. Contudo, algumas bandas do gênero surpreenderam ao aventurar-se pelo território do rock progressivo, demonstrando ambição musical além dos estereótipos. No início dos anos 90, com o declínio do hair metal, certas bandas buscaram expandir seu som, incorporando elementos de virtuosidade técnica, narrativas complexas e estruturas não convencionais. A revista Loudwire destacou cinco exemplos notáveis dessa fusão improvável entre o hair metal e o rock progressivo. Curiosamente, todas as músicas selecionadas foram lançadas no início dos anos 90, quando o glam metal começava a perder popularidade e as bandas precisavam se reinventar. O Bon Jovi, com “Dry County” do álbum “Keep the Faith” (1992), criou uma épica de quase 10 minutos sobre o declínio da indústria petrolífera e seus efeitos devastadores nas cidades dependentes desse recurso. A música, a mais longa já gravada pela banda, combina piano evocativo, vocais emotivos e impressionantes solos de guitarra, representando um dos momentos mais ambiciosos da carreira do grupo. Já o Extreme, que já vinha expandindo seus horizontes desde “Pornograffitti” (1990), levou essa ambição ainda mais longe em “III Sides to Every Story”. A faixa “Cupid’s Dead” começa com os tradicionais riffs da banda, mas evolui para uma vertiginosa seção intermediária que alcança novos patamares de prog-funk, culminando com um outro trecho de rap. O W.A.S.P., conhecido por performances chocantes, revelou ambições cerebrais no álbum conceitual “The Crimson Idol” (1992), que conta a história de Jonathan, um adolescente que abandona sua casa para buscar a fama no rock. “Chainsaw Charlie (Murders in the New Morgue)”, destaque do álbum com quase nove minutos, apresenta baterias galopantes, solos de guitarra incendiários e motivos musicais dinâmicos, aproximando-se mais do Iron Maiden ou Queensryche do que dos contemporâneos da Sunset Strip. O Warrant, tentando se distanciar do hit simplório “Cherry Pie”, lançou o ambicioso e pesado “Dog Eat Dog” (1992). A faixa “April 2031” é um power ballad pós-apocalíptico que prevê as consequências de um fallout nuclear, com letras perturbadoras sobre “um anel nuclear ao redor da lua” e “um mundo além da ressuscitação, mesmo pela mão de Deus”. Por fim, o Winger, cujo virtuosismo musical sempre flertou com o progressivo, mostrou sua capacidade no álbum “In the Heart of the Young” (1990). “Rainbow in the Rose” destaca-se como uma canção de hard rock animada, enriquecida por teclados incisivos e guitarras espaciais. Embora mantenha elementos pop, a música não pareceria deslocada em um álbum do Asia ou Marillion. Estas composições demonstram que, mesmo dentro das limitações do hair metal, havia espaço para experimentação musical e ambição artística, especialmente quando as bandas percebiam a necessidade de evolução para sobreviver às mudanças do cenário musical.

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20.11.2025
Grandes bandas de rock e metal cujo líder não é o vocalista principal
Portal do Rock

Grandes bandas de rock e metal cujo líder não é o vocalista principal

O vocalista é frequentemente visto como a figura central de uma banda. Afinal, eles estão no centro do palco e das fotos, representando a identidade sonora do grupo. Porém, em diversas bandas icônicas do rock e do metal, a liderança está, na verdade, nas mãos de outro integrante. Enquanto figuras como Mick Jagger dos Rolling Stones, James Hetfield do Metallica e Axl Rose do Guns N’ Roses são exemplos de vocalistas que comandam suas respectivas bandas, muitos outros grupos de sucesso seguem uma dinâmica diferente. Surpreendentemente, existem inúmeras bandas famosas lideradas por instrumentistas que atuam como a “cola” do grupo. Esses membros geralmente são responsáveis pela composição da maior parte das músicas e tomam as decisões criativas mais importantes, mesmo não sendo eles quem estão sob os holofotes durante as apresentações. Em muitos desses casos, a identidade sonora da banda vai além do vocalista. Tanto é que alguns desses grupos já passaram por diversas mudanças de cantores, seja por tragédias ou rompimentos, e ainda assim conseguiram manter sua essência e alcançar sucesso – mesmo que nem sempre na mesma proporção de quando tinham seus vocalistas originais. Entre as bandas mencionadas no artigo que seguem este padrão estão AC/DC, Alice in Chains, Anthrax, Black Sabbath, Iron Maiden, Motley Crue, Slipknot e Van Halen. Em cada uma delas, há um membro que, apesar de não ser o vocalista principal, é quem realmente comanda os rumos do grupo. Esta configuração demonstra como a dinâmica interna das bandas pode ser mais complexa do que parece à primeira vista. Enquanto o público frequentemente associa a identidade da banda ao seu vocalista, os verdadeiros líderes muitas vezes trabalham nos bastidores, moldando o som e a direção artística que tornaram esses grupos tão icônicos.

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01.11.2025
As Maiores bandas de rock de todos os tempos e seus legados revolucionários
Portal do Rock

As Maiores bandas de rock de todos os tempos e seus legados revolucionários

Poucos gêneros musicais moldaram tão profundamente a cultura global quanto o rock. Quando falamos sobre as maiores bandas de rock de todos os tempos, não estamos apenas listando grupos que venderam milhões de discos – estamos revisitando capítulos fundamentais da história cultural moderna. Estas bandas transcenderam os limites da música, influenciando movimentos sociais, moda, política e até mesmo a forma como gerações inteiras enxergam o mundo. Vamos mergulhar na história dessas lendas que, décadas depois, continuam ecoando nos alto-falantes e corações ao redor do planeta. O Quarteto Revolucionário: As Bandas que Definiram o Rock Quando especialistas e fãs debatem sobre as maiores bandas que já sacudiram os palcos mundiais, quatro nomes frequentemente ocupam o topo do panteão do rock. Estas não são apenas bandas que conquistaram as paradas de sucesso – são instituições culturais que redefiniram o que significa ser uma banda de rock. The Beatles: Os Garotos de Liverpool que Mudaram Tudo Qualquer discussão sobre os gigantes do rock deve começar com The Beatles. Em apenas oito anos de carreira fonográfica (1962-1970), John, Paul, George e Ringo revolucionaram não apenas o rock, mas toda a música popular. De “Love Me Do” ao experimentalismo de “Abbey Road”, os Beatles demonstraram uma evolução artística sem paralelos. O impacto dos Beatles transcende números impressionantes (mais de 600 milhões de discos vendidos). Sua verdadeira grandeza está na constante reinvenção e inovação. Álbuns como “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” elevaram o rock ao status de arte, enquanto “Revolver” e “The White Album” empurraram as fronteiras do que era possível criar em um estúdio. O legado dos Fab Four permanece incontestável – da estrutura de composição de canções à abordagem do álbum como obra de arte unificada, praticamente todas as bandas de rock subsequentes carregam alguma influência beatlemania em seu DNA musical. The Rolling Stones: A Encarnação do Rock and Roll Se os Beatles representavam a face mais palatável e melódica do rock, os Rolling Stones mergulharam em suas raízes mais cruas e bluesy. Mick Jagger, Keith Richards e companhia construíram sua identidade como os bad boys do rock, abraçando uma atitude rebelde que definiria a estética do gênero para sempre. Ativo por impressionantes seis décadas, os Stones produziram obras-primas como “Exile on Main St.”, “Sticky Fingers” e “Let It Bleed”. Sua longevidade é quase tão impressionante quanto sua influência – enquanto outras bandas surgiam e desapareciam, os Stones continuaram lotando estádios ao redor do mundo. O riff de guitarra de “(I Can’t Get No) Satisfaction” permanece como um dos momentos mais reconhecíveis na história do rock, simbolizando a fusão perfeita entre técnica e atitude que caracteriza os maiores ícones do gênero. Led Zeppelin: Os Mestres do Rock Pesado Quando falamos de bandas que elevaram o rock a novos patamares de intensidade e virtuosismo, Led Zeppelin ocupa um lugar especial. A combinação de Robert Plant (vocais), Jimmy Page (guitarra), John Paul Jones (baixo/teclados) e John Bonham (bateria) criou um som tão poderoso que estabeleceu as bases para o que viria a ser o heavy metal. Álbuns como “Led Zeppelin IV” (que inclui a monumental “Stairway to Heaven”) e “Physical Graffiti” exemplificam a capacidade do quarteto de misturar elementos do blues, folk e música clássica com uma potência sônica inédita. A técnica instrumental do Zeppelin era incomparável – das linhas de bateria inovadoras de Bonham aos solos transcendentais de Page. A influência da banda é visível em praticamente todo rock que incorpora elementos de peso e complexidade. Do hard rock ao metal progressivo, o DNA do Zeppelin continua ressoando nas guitarras distorcidas de incontáveis bandas contemporâneas. Queen: A Grandiosidade Teatral do Rock   Poucas bandas conseguiram fundir virtuosismo musical, experimentação artística e apelo comercial como o Queen. Liderados pelo incomparável Freddie Mercury, o Queen transcendeu os limites do rock tradicional, incorporando elementos de ópera, disco e música clássica em uma mistura que era simultaneamente grandiosa e acessível. Obras como “A Night at the Opera” (que contém a revolucionária “Bohemian Rhapsody”) demonstram a ambição artística do quarteto britânico. Os arranjos vocais complexos, os solos de guitarra meticulosamente construídos por Brian May e a precisão rítmica de Roger Taylor e John Deacon criaram um som imediatamente reconhecível. O impacto do Queen vai além das vendas massivas e performances lendárias como a do Live Aid em 1985. Sua influência pode ser sentida em qualquer banda que busque combinar experimentação artística com melodias memoráveis e presença de palco magnética. A Segunda Onda: Gigantes que Redefiniriam o Gênero Além dos quatro pilares fundamentais, outras bandas ascenderam ao panteão das maiores bandas de rock de todos os tempos, cada uma trazendo sua própria revolução ao gênero. Pink Floyd: Os Arquitetos do Rock Progressivo Com sua abordagem conceitual e sonoridade atmosférica, o Pink Floyd transformou o rock em uma experiência imersiva e filosófica. Álbuns como “The Dark Side of the Moon”, “Wish You Were Here” e “The Wall” são obras-primas que transcendem o simples conceito de coletâneas de músicas – são jornadas sônicas completas. A capacidade do Floyd de criar paisagens sonoras expansivas, combinadas com letras introspectivas sobre alienação, loucura e crítica social, estabeleceu novos parâmetros para a profundidade artística no rock. Suas inovações em estúdio e shows espetaculares redefiniram o que uma apresentação de rock poderia ser. AC/DC: A Essência do Rock em Estado Puro Enquanto algumas bandas buscavam complexidade, o AC/DC apostou na fórmula mais pura do rock and roll – riffs poderosos, letras diretas e uma energia contagiante. Com Bon Scott e posteriormente Brian Johnson nos vocais, e a inesquecível presença de Angus Young na guitarra, o AC/DC provou que simplicidade, quando executada com perfeição, pode ser revolucionária. Álbuns como “Back in Black” (o segundo mais vendido da história) demonstram como a banda australiana conseguiu capturar a essência mais fundamental do rock and roll. Seu som característico permanece praticamente inalterado ao longo das décadas – uma prova de que encontraram a fórmula perfeita desde o princípio. Black Sabbath: Os Pais do Heavy Metal Se existe um momento de nascimento para o heavy metal como subgênero, ele pode ser

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01.11.2025
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Ramones: A Revolução do Punk Rock e o Legado que Transformou a Música

Quando falamos de punk rock, é impossível não mencionar os Ramones. Esta banda icônica de Nova York não apenas ajudou a definir um gênero musical, mas também revolucionou a forma como o mundo via o rock and roll. Com suas jaquetas de couro, jeans rasgados e músicas curtas e intensas, os Ramones criaram um estilo único que influencia artistas até hoje. Formados em 1974 no bairro de Forest Hills, em Queens, os Ramones emergiram em um momento em que o rock estava se tornando cada vez mais complexo e pretensioso. Em contraste, eles ofereceram algo refrescantemente simples e direto. Vamos mergulhar na história desta banda lendária e entender por que, décadas depois, continuam sendo relevantes para fãs de todas as idades. A Formação dos Ramones e os Primeiros Anos Os Ramones nasceram da amizade entre quatro jovens de classe média que compartilhavam um amor pela música e uma sensação de não pertencimento. Inicialmente, a banda era composta por Jeffrey Hyman (Joey Ramone), John Cummings (Johnny Ramone), Douglas Colvin (Dee Dee Ramone) e Thomas Erdelyi (Tommy Ramone). Curiosamente, apesar de adotarem o mesmo sobrenome artístico, os membros dos Ramones não eram realmente parentes. Esta foi uma decisão estratégica que reforçava a imagem de unidade da banda, além de homenagear Paul McCartney, que às vezes usava o pseudônimo “Paul Ramon” nos primórdios dos Beatles. Em primeiro lugar, os Ramones começaram a se apresentar no lendário clube CBGB em Nova York, epicentro da cena punk emergente. Suas apresentações eram notórias pela velocidade – frequentemente completavam shows em menos de 30 minutos, com músicas que raramente ultrapassavam dois minutos de duração. O Som Revolucionário dos Ramones O que tornava os Ramones verdadeiramente revolucionários era seu som distintivo. Em uma época dominada pelo rock progressivo e pelas elaboradas produções de disco, eles optaram por um estilo minimalista, rápido e cru. As músicas dos Ramones eram construídas em torno de acordes básicos, batidas aceleradas e letras simples e muitas vezes humorísticas. Johnny Ramone desenvolveu um estilo único de tocar guitarra, utilizando apenas power chords tocados em rápida sucessão, criando uma parede de som que se tornou a assinatura da banda. Enquanto isso, Joey Ramone, com sua voz nasalada e seu físico desengonçado, estabeleceu-se como um dos vocalistas mais reconhecíveis do rock. Além disso, Dee Dee Ramone contribuía com seu baixo pulsante e era responsável pelo famoso grito de “1-2-3-4!” que iniciava quase todas as suas músicas. Tommy Ramone, por sua vez, mantinha o ritmo frenético com sua bateria precisa e energética. Ramones – Blitzkrieg Bop (1976) O Álbum de Estreia dos Ramones e seu Impacto Em 1976, os Ramones lançaram seu álbum de estreia autointitulado. Gravado em apenas sete dias com um orçamento mínimo, “Ramones” continha 14 faixas que totalizavam menos de 30 minutos. Este álbum é hoje considerado um dos mais influentes da história do rock. Músicas como “Blitzkrieg Bop”, com seu cativante refrão “Hey Ho, Let’s Go!”, “Beat on the Brat” e “I Wanna Be Your Boyfriend” exemplificavam perfeitamente a abordagem dos Ramones: letras simples sobre temas como alienação, tédio suburbano e cultura pop, combinadas com melodias viciantes. Consequentemente, embora o álbum não tenha sido um sucesso comercial imediato, seu impacto cultural foi imenso. O disco inspirou inúmeros jovens a formar suas próprias bandas, seguindo a ética do “faça você mesmo” que os Ramones personificavam. A Influência Global Talvez um dos aspectos mais fascinantes da história dos Ramones seja como uma banda que nunca alcançou grande sucesso comercial pôde exercer tamanha influência mundial. Sua primeira turnê no Reino Unido em 1976 é frequentemente citada como um catalisador para o movimento punk britânico, inspirando bandas como The Clash e Sex Pistols. Os Ramones demonstraram que não era necessário ser um músico tecnicamente virtuoso para criar música poderosa e significativa. Esta ideia democrática abriu as portas para inúmeros jovens que sonhavam em expressar suas ideias através da música, mas não possuíam treinamento formal. Sem dúvida, bandas de diversos gêneros – desde o grunge ao pop-punk, passando pelo indie rock – reconhecem a dívida que têm com os Ramones. Grupos como Green Day, Nirvana, Pearl Jam e até mesmo bandas mais mainstream como U2 citam os Ramones como uma influência formativa. Os Ramones na Cultura Pop A estética dos Ramones – jaquetas de couro, jeans rasgados, tênis Converse e cortes de cabelo em estilo bowl cut – transcendeu a música e se tornou um ícone cultural. Seu logotipo, inspirado no selo presidencial dos Estados Unidos, é um dos símbolos mais reconhecíveis da música rock, estampado em camisetas usadas por pessoas que muitas vezes nem conhecem a música da banda. Em particular, os Ramones aparecem em filmes, séries de TV, comerciais e são referenciados constantemente na cultura pop. Mesmo décadas após o fim da banda, sua presença cultural continua forte e relevante. Portanto, essa onipresença cultural é ainda mais impressionante considerando que os Ramones nunca tiveram um single nas paradas de sucesso dos EUA e nunca receberam um Grammy durante sua carreira ativa (embora tenham recebido um Grammy Lifetime Achievement Award postumamente). Ramones no filme Rock ‘n’ Roll High School (1979) A Discografia Essencial dos Ramones Ao longo de sua carreira de 22 anos, os Ramones lançaram 14 álbuns de estúdio. Embora seu som tenha mantido uma consistência notável, cada disco tem suas particularidades. Aqui estão alguns dos mais significativos: “Ramones” (1976) – O álbum de estreia que definiu o som da banda e do punk rock como um todo. Faixas como “Blitzkrieg Bop” e “I Wanna Be Sedated” se tornaram hinos do gênero. “Rocket to Russia” (1977) – Considerado por muitos como o auge criativo da banda, incluindo faixas como “Sheena Is a Punk Rocker” e “Rockaway Beach”, que mostravam a influência do surf rock no som dos Ramones. “Road to Ruin” (1978) – Marcou uma ligeira expansão do som da banda, incluindo elementos acústicos e a balada “I Wanna Be Sedated”, que se tornou um de seus maiores sucessos. No final da década de 1970, os Ramones colaboraram com o lendário produtor Phil Spector no

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27.08.2025
Portal do Rock

Misfits: A História Definitiva dos Criadores do Horror Punk

A música tem o poder de unir gêneros, criar movimentos e dar voz a uma geração. Quando o Misfits surgiu em 1977, a banda não apenas adicionou mais um nome à cena punk de Nova Jersey, mas também inventou um novo estilo: o horror punk. Com uma fusão inconfundível de punk rock acelerado, melodias de doo-wop e uma paixão por filmes de terror e ficção científica, o Misfits cravou seu nome na história do rock. O nome da banda, “The Misfits”, veio do último filme estrelado pela icônica Marilyn Monroe. Sob a liderança do vocalista e compositor Glenn Danzig, o grupo começou a construir um universo musical e visual totalmente único. Danzig, junto com o baixista Jerry Only, formou o núcleo de uma das bandas mais influentes e enigmáticas de todos os tempos. O Início: A Visão de Glenn Danzig Em janeiro de 1977, Glenn Danzig, um jovem de 21 anos que já havia cantado em várias bandas de garagem, decidiu que era hora de criar algo sério e original. Inspirado pela musa Marilyn Monroe, ele batizou seu novo projeto de The Misfits. Inicialmente, a banda explorava um som mais experimental, com Danzig no piano elétrico e vocais que lembravam o cantor Frank Sinatra misturado com a energia dos Sex Pistols. Contudo, o trio original logo evoluiu para uma formação mais focada no punk. A entrada do baixista Jerry Caiafa, que adotou o nome Jerry Only, marcou o início de uma parceria que, apesar de complexa, definiria a sonoridade do grupo. Jerry, um jovem atleta, aprendeu a tocar baixo com Danzig, e o esforço conjunto resultou no lançamento do primeiro single, “Cough/Cool”, em sua própria gravadora, a Blank Records. A Ascensão e a Criação do Horror Punk O som inicial do Misfits era melódico e tinha uma qualidade pop, mas a influência de bandas como The Ramones e The Damned os impulsionou em uma nova direção. Em 1978, eles abraçaram a temática de filmes de terror e ficção científica, criando o gênero conhecido como horror punk. Os membros da banda começaram a adotar aparências macabras. Jerry Only, por exemplo, inventou o famoso penteado devilock, um visual que se tornou um símbolo icônico para os fãs. O logotipo da banda, a caveira “Crimson Ghost”, foi adaptado de uma série de 1946. Eles imprimiam camisetas, montavam discos e gerenciavam seu próprio fã-clube, o Fiend Club, no porão da casa da mãe de Danzig, demonstrando uma forte ética “faça você mesmo”. Em 1982, o Misfits lançou seu primeiro álbum completo, “Walk Among Us”, considerado por muitos como o álbum quintessencial da banda. O disco solidificou seu estilo e ajudou a construir a reputação de shows ao vivo intensos e, às vezes, caóticos. Leia nosso guia sobre a história do horror punk para entender o contexto do surgimento dos Misfits. O Fim da Formação Clássica e a Batalha Legal As tensões internas, no entanto, começaram a crescer. Danzig sentia que a musicalidade de seus companheiros de banda não estava à altura de suas visões criativas. Ele buscava uma direção musical mais sombria e complexa, algo que ele viria a explorar com sua nova banda, Samhain (mais tarde renomeada para Danzig). Apesar do sucesso, o Misfits original fez seu último show em 29 de outubro de 1983. Os membros seguiram caminhos separados, com Danzig consolidando sua carreira solo e Jerry Only e seu irmão Doyle se concentrando em outros projetos, como a banda de heavy metal cristão Kryst The Conqueror. Com o passar do tempo, o catálogo do Misfits ganhou status de culto, com vendas em alta. Isso levou a uma longa e amarga batalha legal entre Jerry Only e Glenn Danzig sobre os direitos do nome e das músicas. Em 1995, eles chegaram a um acordo que permitiu a Jerry e Doyle reformar a banda, enquanto Danzig mantinha os direitos sobre os royalties de sua fase original. Os Misfits Ressuscitados Com a vitória legal, Jerry Only e Doyle reformaram a banda, recrutando o vocalista Michale Graves e o baterista Dr. Chud. Essa nova encarnação lançou os álbuns “American Psycho” (1997) e “Famous Monsters” (1999), apresentando o Misfits para uma nova geração de fãs. Após a saída de Graves e Chud em 2000, Jerry assumiu os vocais e continuou a banda com diferentes formações, incluindo veteranos como Marky Ramone e Dez Cadena. Em 2005, o lançamento do álbum “Project 1950” marcou uma nova fase para o grupo. O álbum, que apresentava regravações de clássicos do rock dos anos 50, contou com a participação de músicos como Ronnie Spector do The Ronettes. O Retorno Histórico: The Original Misfits Para a alegria dos fãs, um evento que parecia impossível se tornou realidade. Em 2016, o Misfits anunciou uma reunião com sua formação clássica. Glenn Danzig, Jerry Only e o guitarrista Doyle Wolfgang von Frankenstein se juntaram novamente sob o nome de “The Original Misfits”. Essa reunião histórica, que contou com o guitarrista Acey Slade e o baterista Dave Lombardo, resultou em shows lotados nos Estados Unidos, incluindo o festival Riot Fest. O primeiro show, em 4 de setembro de 2016, em Denver, atraiu uma multidão de cerca de 80 mil pessoas, provando que o legado da banda nunca desapareceu. A Influência Duradoura do Misfits A influência do Misfits se estende muito além do punk rock. Bandas de metal, pop punk, e até de breakcore, citam o grupo como uma inspiração crucial. Artistas como Metallica, Guns N’ Roses, Slayer, My Chemical Romance, AFI, e Rob Zombie reconhecem a importância da banda em suas próprias jornadas musicais. O estilo visual do Misfits também deixou uma marca indelével. A caveira do Crimson Ghost se tornou um ícone da cultura pop, aparecendo em roupas, tatuagens e mercadorias em todo o mundo. Em shows e convenções, é comum ver fãs vestindo preto, com maquiagem facial e o icônico penteado devilock, mostrando uma devoção que transcende a música. A banda moldou um subgênero e criou uma estética que se mantém viva e relevante até hoje. Resumão: O Legado do Horror Punk A

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26.08.2025
Portal do Rock

D.R.I.: A História da Banda Pioneira do Crossover Thrash

O D.R.I. começou como uma banda de hardcore/punk, barulhenta e visceral, mas, ao longo dos anos, foi incorporando elementos do thrash metal em seu som, tornando-se pioneira de um estilo que hoje chamamos de crossover. A fusão do hardcore com o metal nunca soou tão agressiva e criativa como nas mãos deles. O nome da banda, que em português significa “Imbecis Sujos e Podres”, nasceu de uma provocação familiar. Kurt e Eric Brecht, irmãos fundadores, chamavam seu pai de “The Madman”. Sempre que ensaiavam em casa, ele os interrompia com xingamentos — e foi assim que o nome da banda surgiu. Originalmente chamados de U.S.D.R.I., logo simplificaram para D.R.I., um nome que se tornaria referência mundial no cenário underground. O marco na carreira do D.R.I. veio em 1987, com o lançamento do álbum Crossover. Diferente dos discos anteriores, as músicas eram mais longas, elaboradas e técnicas, estabelecendo o padrão do que seria o crossover thrash. Até hoje, esse álbum é considerado um dos mais influentes do gênero. A trajetória da banda contou com várias formações, mas Kurt Brecht (vocal) e Spike Cassidy (guitarra) permanecem firmes desde a fundação. Com sete álbuns de estúdio e turnês pelo mundo inteiro, eles dividiram palco com bandas lendárias como Dead Kennedys, Slayer — que considera o D.R.I. uma grande influência — e Ratos de Porão. No Brasil, o D.R.I. se apresentou pela primeira vez em 1990, em São Paulo, no antigo Projeto SP, para lançar o vinil Thrash Zone. Voltaram em 2011, com uma série de shows em Curitiba, Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte e São Paulo, incluindo um encontro histórico com o Misfits no Festival Abril Pro Rock. Apesar dos altos e baixos, a banda enfrentou recentemente um desafio pessoal: Spike Cassidy foi diagnosticado com câncer no cólon, interrompendo uma longa turnê. Felizmente, ele se recuperou e o D.R.I. promete novidades para os fãs, mostrando que a energia da banda continua intacta. No Brasil, álbuns como Dirty Rotten LP, Crossover e 4 of a Kind marcaram época no final dos anos 1980, sendo lançados em vinil pelo selo Eldorado, consolidando o D.R.I. como referência não apenas internacional, mas também nacional. Formação Atual: Spike Cassidy – guitarra (1982-presente) Kurt Brecht – vocal (1982-presente) Rob Rampy – bateria (1990-presente) Harald Oimoen – baixo (1999-presente) Discografia Essencial:EPs: Dirty Rotten EP (1982), Violent Pacification (1984), But Wait… There’s More! (2016)Álbuns de estúdio: Dirty Rotten LP (1983), Dealing With It (1985), Crossover (1987), 4 of a Kind (1988), Thrash Zone (1989), Definition (1992), Full Speed Ahead (1995)Ao vivo: D.R.I Live (1994), Live At CBGB’s 1984 (2005)Coletânea: Greatest Hits (2001) O D.R.I. não é apenas uma banda: é uma ponte entre gerações, um marco na história do hardcore e do metal, e um exemplo de como energia, criatividade e resistência podem atravessar décadas. Quem conhece sabe: quando o D.R.I. toca, é impossível ficar parado.

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21.08.2025
Portal do Rock

Brian Connolly e a Era do Sweet

Poucos timbres conseguem atravessar décadas e permanecer instantaneamente reconhecíveis. O de Brian Connolly, vocalista original do Sweet, é um desses. A cada grito rasgado, a cada nota cristalina, sua voz parecia equilibrar dois mundos: a fúria elétrica do hard rock e a sedução colorida do glam. Nascido em 5 de outubro de 1945, em Glasgow, Escócia, Connolly carregava no DNA a dureza da vida operária. Mas foi no palco, envolto em purpurina, couro e luzes estroboscópicas, que ele se transformou em ícone de uma geração que queria tanto dançar quanto desafiar convenções. O Sweet e a explosão glam Nos anos 70, o Sweet surgiu como uma das bandas mais emblemáticas do glam rock britânico, ao lado de nomes como Slade, T. Rex e David Bowie. Com figurinos extravagantes, maquiagem ousada e uma sonoridade que misturava ganchos pop com guitarras pesadas, o grupo rapidamente conquistou as paradas. Brian Connolly era o rosto e a voz dessa revolução. Canções como “Ballroom Blitz” (1973) e “Fox on the Run” (1974) se tornaram hinos, não apenas pela energia contagiante, mas pela forma como Connolly entregava cada verso: teatral, vibrante, quase como se desafiasse o público a não se deixar levar. O contraste por trás do brilho Mas por trás da maquiagem e dos holofotes, Connolly travava batalhas intensas. O peso da fama, os excessos da estrada e, principalmente, os problemas de saúde — agravados por agressões que afetaram suas cordas vocais — começaram a limitar sua potência no palco. Na virada dos anos 80, afastado do Sweet original, Connolly tentou seguir carreira solo, mas jamais recuperou totalmente o vigor da juventude. Ainda assim, seguiu se apresentando, mantendo viva a chama de sua conexão com os fãs. Legado que não se apaga Brian Connolly faleceu em 9 de fevereiro de 1997, aos 51 anos. Sua partida precoce deixou um vazio, mas também uma certeza: o Sweet não teria sido o mesmo sem sua presença magnética e seu timbre inconfundível. Hoje, quando ouvimos aquelas introduções explosivas — “Are you ready, Steve? … Andy? … Mick? … Alright fellas, let’s go!” — é impossível não sentir o espírito de Connolly vibrando. Ele não foi apenas um vocalista de uma banda glam: foi uma das vozes que ajudaram a moldar o som e a estética do rock nos anos 70. A sua história é um lembrete de que o rock não vive apenas de riffs. Vive de personagens maiores que a vida, que ousaram transformar palco em espetáculo e música em catarse coletiva. Brian Connolly é, sem dúvida, um desses nomes. Um ícone que merece ser lembrado não só pela fama passageira, mas pela intensidade de cada nota que entregou ao mundo.

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21.08.2025

O Portal do Rock é o ponto de encontro ideal para quem respira Rock n’ Roll. Aqui voce encontrará notícias, história, curiosidades e tudo sobre a cultura do rock em um só lugar, do clássico ao underground, do Brasil para o mundo. 

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