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Categoria: Punk Rock

Sex Pistols - Punk Rock
Portal do Rock

Punk Rock: A História proibida que destruiu as regras da música

Quem disse que o punk rock nasceu para agradar? “Na-na-ni-na-não”, ele veio foi pra torar mesmo, quebrar as regras com gritos de revolta ao excesso e à complexidade do rock progressivo e ao glamour do rock que dominava as paradas. Através de acordes rápidos, letras diretas e uma atitude desafiadora, o punk estabeleceu-se como uma força transformadora na música e na cultura. Quando falamos de punk rock, falamos de um movimento cultural completo que influenciou moda, política, arte e comportamento. Sua importância transcende décadas e continua relevante até hoje, inspirando novas gerações a questionar o status quo e expressar sua individualidade.   As origens do Punk Rock As suas origens podem ser traçadas até bandas dos anos 60 como The Stooges, MC5 e The Velvet Underground. Estes grupos já apresentavam a energia crua e a abordagem direta que mais tarde definiriam o punk. Entretanto, foi em meados dos anos 70 que o punk rock realmente ganhou forma como movimento. Simultaneamente, cenas punk emergiram em Nova York e Londres, cada uma com suas características próprias, mas unidas pelo mesmo espírito rebelde. Na cena de Nova York, bandas como os Ramones revolucionaram a música com canções rápidas, curtas e diretas. Suas apresentações no lendário clube CBGB estabeleceram um novo paradigma para o rock. Os Ramones, com suas jaquetas de couro, jeans rasgados e cabelos em estilo bowl cut, criaram não apenas um som, mas uma estética completa. Paralelamente, do outro lado do Atlântico, a Inglaterra enfrentava uma crise econômica severa. Neste contexto, surgiu o punk britânico, liderado por figuras como Malcolm McLaren e Vivienne Westwood, que ajudaram a formar os Sex Pistols. A banda, fronteada por Johnny Rotten, chocou o país com suas performances provocativas e letras politicamente carregadas. Ramones – I Wanna Live (1987)   A Essência musical do Punk Rock Musicalmente, o punk rock definiu-se pela simplicidade. Diferentemente do rock progressivo com suas composições longas e tecnicamente complexas, o punk abraçou o lema “O que fizer tá ótimo” e o “pior” é que ficou ótimo mesmo, este princípio incentivava qualquer pessoa a formar uma banda, independentemente se era bom ou não. As características musicais do punk rock incluem: Canções curtas e rápidas, geralmente com menos de três minutos Progressões de acordes simples e diretas Vocais gritados ou cantados com intensidade Produção crua e minimalista Letras abordando temas políticos, sociais ou pessoais de forma direta Além disso, o punk introduziu o conceito de que a atitude era mais importante que a técnica. Esta filosofia abriu as portas para uma infinidade de artistas que talvez nunca tivessem encontrado espaço no mundo musical tradicional. As bandas que definiram o Punk Rock: Algumas bandas foram fundamentais para estabelecer o punk rock como gênero musical e movimento cultural. Os Ramones, formados em 1974 no Queens, Nova York, são considerados os pioneiros do punk americano. Suas canções como “Blitzkrieg Bop” e “I Wanna Be Sedated” tornaram-se hinos do gênero. Na Inglaterra, os Sex Pistols do polêmico Johnny Rotten causaram choque cultural com “Anarchy in the U.K.” e “God Save the Queen”. Sua abordagem provocativa e confrontacional definiu a face mais política do punk rock britânico. Consequentemente, eles ajudaram a levar o movimento para a consciência do público, mesmo que por razões controversas. The Clash, outra banda britânica icônica, expandiu os horizontes sonoros do punk rock ao incorporar elementos de reggae, ska e rockabilly, isso mesmo que você leu Reggae, vou deixar aqui embaixo um vídeo deles tocando reggae. Seu álbum “London Calling” é considerado uma obra-prima não apenas do punk, mas do rock em geral. Além disso, suas letras politicamente engajadas abordavam temas como desigualdade social, racismo e imperialismo. Nos Estados Unidos, bandas como Dead Kennedys, Black Flag e Bad Brains levaram o punk rock para direções mais extremas, tanto musical quanto politicamente. Estas bandas frequentemente enfrentavam censura e confrontos com autoridades devido às suas mensagens subversivas e performances intensas. The Clash – Armagideon Time (1979) Leia Também: Ramones: A Revolução do Punk Rock e o Legado que Transformou a Música   O Impacto cultural do Punk Rock O impacto do punk vai muito além das músicas. De fato, o movimento influenciou profundamente a moda, a arte, a literatura e até mesmo a política em escala global. Na moda, o estilo punk introduziu elementos como jaquetas de couro, cabelos coloridos, alfinetes de segurança como acessórios e roupas rasgadas – itens que posteriormente seriam apropriados pela moda mainstream. Na arte, o punk rock inspirou uma estética visual caracterizada pelo DIY (Do It Yourself), colagens, fanzines e tipografia recortada. Esta abordagem influenciou o design gráfico nas décadas seguintes e continua presente na cultura visual contemporânea. Politicamente, o punk rock estava frequentemente alinhado com ideais anarquistas, anti-autoritários e anti-establishment. Bandas como Crass adotaram explicitamente o anarquismo como filosofia central, enquanto outras, como The Clash, abordavam questões sociais. O movimento punk também criou seus próprios meios de comunicação através de fanzines – publicações independentes feitas à mão que compartilhavam informações sobre bandas, shows e ideias políticas. Estes fanzines podem ser considerados precursores dos blogs e da mídia independente digital atual.   A Evolução do punk rock através das décadas Como todo movimento cultural significativo, o punk rock evoluiu com o tempo. No final dos anos 70, surgiu o pós-punk, com bandas como Joy Division, Siouxsie and the Banshees e Gang of Four, que mantinham a energia e a atitude do punk, mas exploravam sonoridades mais experimentais e letras mais introspectivas. Nos anos 80, o hardcore punk emergiu como uma versão ainda mais rápida e agressiva do punk original. Bandas como Minor Threat, Circle Jerks e Discharge aceleraram o tempo e intensificaram a abordagem política. Simultaneamente, o movimento straight edge surgiu dentro da cena hardcore, promovendo abstinência de álcool, drogas e, em alguns casos, produtos de origem animal. A década de 90 viu o punk rock retornar ao topo através do pop punk. Bandas como Green Day, The Offspring e Rancid trouxeram elementos melódicos mais pronunciados ao gênero, atingindo sucesso comercial significativo sem abandonar completamente as raízes punk. Green Day,

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28.08.2025
Portal do Rock

Ramones: A Revolução do Punk Rock e o Legado que Transformou a Música

Quando falamos de punk rock, é impossível não mencionar os Ramones. Esta banda icônica de Nova York não apenas ajudou a definir um gênero musical, mas também revolucionou a forma como o mundo via o rock and roll. Com suas jaquetas de couro, jeans rasgados e músicas curtas e intensas, os Ramones criaram um estilo único que influencia artistas até hoje. Formados em 1974 no bairro de Forest Hills, em Queens, os Ramones emergiram em um momento em que o rock estava se tornando cada vez mais complexo e pretensioso. Em contraste, eles ofereceram algo refrescantemente simples e direto. Vamos mergulhar na história desta banda lendária e entender por que, décadas depois, continuam sendo relevantes para fãs de todas as idades. A Formação dos Ramones e os Primeiros Anos Os Ramones nasceram da amizade entre quatro jovens de classe média que compartilhavam um amor pela música e uma sensação de não pertencimento. Inicialmente, a banda era composta por Jeffrey Hyman (Joey Ramone), John Cummings (Johnny Ramone), Douglas Colvin (Dee Dee Ramone) e Thomas Erdelyi (Tommy Ramone). Curiosamente, apesar de adotarem o mesmo sobrenome artístico, os membros dos Ramones não eram realmente parentes. Esta foi uma decisão estratégica que reforçava a imagem de unidade da banda, além de homenagear Paul McCartney, que às vezes usava o pseudônimo “Paul Ramon” nos primórdios dos Beatles. Em primeiro lugar, os Ramones começaram a se apresentar no lendário clube CBGB em Nova York, epicentro da cena punk emergente. Suas apresentações eram notórias pela velocidade – frequentemente completavam shows em menos de 30 minutos, com músicas que raramente ultrapassavam dois minutos de duração. O Som Revolucionário dos Ramones O que tornava os Ramones verdadeiramente revolucionários era seu som distintivo. Em uma época dominada pelo rock progressivo e pelas elaboradas produções de disco, eles optaram por um estilo minimalista, rápido e cru. As músicas dos Ramones eram construídas em torno de acordes básicos, batidas aceleradas e letras simples e muitas vezes humorísticas. Johnny Ramone desenvolveu um estilo único de tocar guitarra, utilizando apenas power chords tocados em rápida sucessão, criando uma parede de som que se tornou a assinatura da banda. Enquanto isso, Joey Ramone, com sua voz nasalada e seu físico desengonçado, estabeleceu-se como um dos vocalistas mais reconhecíveis do rock. Além disso, Dee Dee Ramone contribuía com seu baixo pulsante e era responsável pelo famoso grito de “1-2-3-4!” que iniciava quase todas as suas músicas. Tommy Ramone, por sua vez, mantinha o ritmo frenético com sua bateria precisa e energética. Ramones – Blitzkrieg Bop (1976) O Álbum de Estreia dos Ramones e seu Impacto Em 1976, os Ramones lançaram seu álbum de estreia autointitulado. Gravado em apenas sete dias com um orçamento mínimo, “Ramones” continha 14 faixas que totalizavam menos de 30 minutos. Este álbum é hoje considerado um dos mais influentes da história do rock. Músicas como “Blitzkrieg Bop”, com seu cativante refrão “Hey Ho, Let’s Go!”, “Beat on the Brat” e “I Wanna Be Your Boyfriend” exemplificavam perfeitamente a abordagem dos Ramones: letras simples sobre temas como alienação, tédio suburbano e cultura pop, combinadas com melodias viciantes. Consequentemente, embora o álbum não tenha sido um sucesso comercial imediato, seu impacto cultural foi imenso. O disco inspirou inúmeros jovens a formar suas próprias bandas, seguindo a ética do “faça você mesmo” que os Ramones personificavam. A Influência Global Talvez um dos aspectos mais fascinantes da história dos Ramones seja como uma banda que nunca alcançou grande sucesso comercial pôde exercer tamanha influência mundial. Sua primeira turnê no Reino Unido em 1976 é frequentemente citada como um catalisador para o movimento punk britânico, inspirando bandas como The Clash e Sex Pistols. Os Ramones demonstraram que não era necessário ser um músico tecnicamente virtuoso para criar música poderosa e significativa. Esta ideia democrática abriu as portas para inúmeros jovens que sonhavam em expressar suas ideias através da música, mas não possuíam treinamento formal. Sem dúvida, bandas de diversos gêneros – desde o grunge ao pop-punk, passando pelo indie rock – reconhecem a dívida que têm com os Ramones. Grupos como Green Day, Nirvana, Pearl Jam e até mesmo bandas mais mainstream como U2 citam os Ramones como uma influência formativa. Os Ramones na Cultura Pop A estética dos Ramones – jaquetas de couro, jeans rasgados, tênis Converse e cortes de cabelo em estilo bowl cut – transcendeu a música e se tornou um ícone cultural. Seu logotipo, inspirado no selo presidencial dos Estados Unidos, é um dos símbolos mais reconhecíveis da música rock, estampado em camisetas usadas por pessoas que muitas vezes nem conhecem a música da banda. Em particular, os Ramones aparecem em filmes, séries de TV, comerciais e são referenciados constantemente na cultura pop. Mesmo décadas após o fim da banda, sua presença cultural continua forte e relevante. Portanto, essa onipresença cultural é ainda mais impressionante considerando que os Ramones nunca tiveram um single nas paradas de sucesso dos EUA e nunca receberam um Grammy durante sua carreira ativa (embora tenham recebido um Grammy Lifetime Achievement Award postumamente). Ramones no filme Rock ‘n’ Roll High School (1979) A Discografia Essencial dos Ramones Ao longo de sua carreira de 22 anos, os Ramones lançaram 14 álbuns de estúdio. Embora seu som tenha mantido uma consistência notável, cada disco tem suas particularidades. Aqui estão alguns dos mais significativos: “Ramones” (1976) – O álbum de estreia que definiu o som da banda e do punk rock como um todo. Faixas como “Blitzkrieg Bop” e “I Wanna Be Sedated” se tornaram hinos do gênero. “Rocket to Russia” (1977) – Considerado por muitos como o auge criativo da banda, incluindo faixas como “Sheena Is a Punk Rocker” e “Rockaway Beach”, que mostravam a influência do surf rock no som dos Ramones. “Road to Ruin” (1978) – Marcou uma ligeira expansão do som da banda, incluindo elementos acústicos e a balada “I Wanna Be Sedated”, que se tornou um de seus maiores sucessos. No final da década de 1970, os Ramones colaboraram com o lendário produtor Phil Spector no

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27.08.2025
Portal do Rock

Misfits: A História Definitiva dos Criadores do Horror Punk

A música tem o poder de unir gêneros, criar movimentos e dar voz a uma geração. Quando o Misfits surgiu em 1977, a banda não apenas adicionou mais um nome à cena punk de Nova Jersey, mas também inventou um novo estilo: o horror punk. Com uma fusão inconfundível de punk rock acelerado, melodias de doo-wop e uma paixão por filmes de terror e ficção científica, o Misfits cravou seu nome na história do rock. O nome da banda, “The Misfits”, veio do último filme estrelado pela icônica Marilyn Monroe. Sob a liderança do vocalista e compositor Glenn Danzig, o grupo começou a construir um universo musical e visual totalmente único. Danzig, junto com o baixista Jerry Only, formou o núcleo de uma das bandas mais influentes e enigmáticas de todos os tempos. O Início: A Visão de Glenn Danzig Em janeiro de 1977, Glenn Danzig, um jovem de 21 anos que já havia cantado em várias bandas de garagem, decidiu que era hora de criar algo sério e original. Inspirado pela musa Marilyn Monroe, ele batizou seu novo projeto de The Misfits. Inicialmente, a banda explorava um som mais experimental, com Danzig no piano elétrico e vocais que lembravam o cantor Frank Sinatra misturado com a energia dos Sex Pistols. Contudo, o trio original logo evoluiu para uma formação mais focada no punk. A entrada do baixista Jerry Caiafa, que adotou o nome Jerry Only, marcou o início de uma parceria que, apesar de complexa, definiria a sonoridade do grupo. Jerry, um jovem atleta, aprendeu a tocar baixo com Danzig, e o esforço conjunto resultou no lançamento do primeiro single, “Cough/Cool”, em sua própria gravadora, a Blank Records. A Ascensão e a Criação do Horror Punk O som inicial do Misfits era melódico e tinha uma qualidade pop, mas a influência de bandas como The Ramones e The Damned os impulsionou em uma nova direção. Em 1978, eles abraçaram a temática de filmes de terror e ficção científica, criando o gênero conhecido como horror punk. Os membros da banda começaram a adotar aparências macabras. Jerry Only, por exemplo, inventou o famoso penteado devilock, um visual que se tornou um símbolo icônico para os fãs. O logotipo da banda, a caveira “Crimson Ghost”, foi adaptado de uma série de 1946. Eles imprimiam camisetas, montavam discos e gerenciavam seu próprio fã-clube, o Fiend Club, no porão da casa da mãe de Danzig, demonstrando uma forte ética “faça você mesmo”. Em 1982, o Misfits lançou seu primeiro álbum completo, “Walk Among Us”, considerado por muitos como o álbum quintessencial da banda. O disco solidificou seu estilo e ajudou a construir a reputação de shows ao vivo intensos e, às vezes, caóticos. Leia nosso guia sobre a história do horror punk para entender o contexto do surgimento dos Misfits. O Fim da Formação Clássica e a Batalha Legal As tensões internas, no entanto, começaram a crescer. Danzig sentia que a musicalidade de seus companheiros de banda não estava à altura de suas visões criativas. Ele buscava uma direção musical mais sombria e complexa, algo que ele viria a explorar com sua nova banda, Samhain (mais tarde renomeada para Danzig). Apesar do sucesso, o Misfits original fez seu último show em 29 de outubro de 1983. Os membros seguiram caminhos separados, com Danzig consolidando sua carreira solo e Jerry Only e seu irmão Doyle se concentrando em outros projetos, como a banda de heavy metal cristão Kryst The Conqueror. Com o passar do tempo, o catálogo do Misfits ganhou status de culto, com vendas em alta. Isso levou a uma longa e amarga batalha legal entre Jerry Only e Glenn Danzig sobre os direitos do nome e das músicas. Em 1995, eles chegaram a um acordo que permitiu a Jerry e Doyle reformar a banda, enquanto Danzig mantinha os direitos sobre os royalties de sua fase original. Os Misfits Ressuscitados Com a vitória legal, Jerry Only e Doyle reformaram a banda, recrutando o vocalista Michale Graves e o baterista Dr. Chud. Essa nova encarnação lançou os álbuns “American Psycho” (1997) e “Famous Monsters” (1999), apresentando o Misfits para uma nova geração de fãs. Após a saída de Graves e Chud em 2000, Jerry assumiu os vocais e continuou a banda com diferentes formações, incluindo veteranos como Marky Ramone e Dez Cadena. Em 2005, o lançamento do álbum “Project 1950” marcou uma nova fase para o grupo. O álbum, que apresentava regravações de clássicos do rock dos anos 50, contou com a participação de músicos como Ronnie Spector do The Ronettes. O Retorno Histórico: The Original Misfits Para a alegria dos fãs, um evento que parecia impossível se tornou realidade. Em 2016, o Misfits anunciou uma reunião com sua formação clássica. Glenn Danzig, Jerry Only e o guitarrista Doyle Wolfgang von Frankenstein se juntaram novamente sob o nome de “The Original Misfits”. Essa reunião histórica, que contou com o guitarrista Acey Slade e o baterista Dave Lombardo, resultou em shows lotados nos Estados Unidos, incluindo o festival Riot Fest. O primeiro show, em 4 de setembro de 2016, em Denver, atraiu uma multidão de cerca de 80 mil pessoas, provando que o legado da banda nunca desapareceu. A Influência Duradoura do Misfits A influência do Misfits se estende muito além do punk rock. Bandas de metal, pop punk, e até de breakcore, citam o grupo como uma inspiração crucial. Artistas como Metallica, Guns N’ Roses, Slayer, My Chemical Romance, AFI, e Rob Zombie reconhecem a importância da banda em suas próprias jornadas musicais. O estilo visual do Misfits também deixou uma marca indelével. A caveira do Crimson Ghost se tornou um ícone da cultura pop, aparecendo em roupas, tatuagens e mercadorias em todo o mundo. Em shows e convenções, é comum ver fãs vestindo preto, com maquiagem facial e o icônico penteado devilock, mostrando uma devoção que transcende a música. A banda moldou um subgênero e criou uma estética que se mantém viva e relevante até hoje. Resumão: O Legado do Horror Punk A

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26.08.2025
Portal do Rock

O Que é Horror Punk? Conheça o Subgênero Macabro do Punk Rock

Já pensou em misturar a velocidade e a rebeldia do punk rock com a vibe assustadora dos filmes clássicos de terror? Juntando isso o resultado é o horror punk, é isso mesmo, um estilo que pega a energia do “faça você mesmo” do punk e joga em um universo de monstros, zumbis e ficção científica. O horror punk é o estilo musical perfeita para quem adora o Halloween o ano inteiro. A galera que curte e as bandas do gênero se vestem a caráter, com maquiagem pesada, roupas rasgadas e uma paixão declarada por tudo que é sombrio. A música é rápida, cheia de refrões que grudam na cabeça e, claro, com letras que parecem roteiros de filmes B. É um universo que te convida a abraçar o seu lado mais macabro e se divertir com isso. Onde Tudo Começou? Uma História Sombria e Irreverente Vamos lá!.. A história do horror punk não seria a mesma sem a banda que deu o pontapé inicial: os lendários Misfits. Lá em 1977, em Nova Jersey, Glenn Danzig e sua turma tiveram a ideia genial de unir a simplicidade e a velocidade do punk com temas de terror. Eles eram obcecados por filmes como O Massacre da Serra Elétrica e A Noite dos Mortos-Vivos, e isso se refletia em cada nota e cada letra. O visual deles, com o icônico devilock (aquele topete pontudo) e a maquiagem de caveira, virou uma marca registrada. A música era viciante, com refrões que a gente canta junto sem nem perceber, mesmo que sejam sobre monstros e criaturas estranhas. O Misfits não criou só um som; eles criaram um movimento que inspirou uma galera no mundo todo. Leia nosso Rockpedia sobre a história dos Misfits, aqui mesmo. Bandas que Continuam a Tradição Macabra Claro que o horror punk não parou no Misfits. A cena cresceu e ganhou bandas incríveis que trouxeram suas próprias personalidades para o gênero. A gente tem, por exemplo, o Balzac, uma banda japonesa que leva a estética a sério, com figurinos e maquiagens que parecem ter saído de uma superprodução. Eles pegam a energia do Misfits e a elevam a um nível insano, com um som frenético e letras em japonês. Outro nome que não pode faltar é o Blitzkid. Nos anos 90, eles deram um gás novo ao gênero, com músicas mais melódicas e um jeito de contar histórias de terror com uma pitada de humor. E tem o Calabrese, de Phoenix, Arizona, que mistura rock’n’roll clássico com o punk, sempre com a temática de vampiros e monstros, criando uma sonoridade que é impossível não curtir. Não é Só Música: É um Estilo de Vida O horror punk vai muito além das caixas de som. A estética é a alma do negócio. É uma forma de se expressar e mostrar a paixão pelo terror. Tatuagens com o logo do Misfits, roupas com estampas de caveiras e monstros, e um visual que pode ser assustador, mas é cheio de personalidade. A galera que curte essa cena é super unida, formando uma comunidade que celebra o que é bizarro e diferente. E o mais legal é que a cena é construída na base do “faça você mesmo”. Muitas bandas gravam os próprios álbuns, criam a arte das capas e organizam os shows. Isso mostra a essência punk de valorizar a criatividade e a autenticidade, sem depender de grandes gravadoras ou regras. É sobre fazer o que você ama, do seu jeito. Por Que a Gente Ainda Ama o Horror Punk? Num mundo que às vezes é sério demais, o horror punk é um alívio. Ele nos lembra que o medo pode ser divertido e que a fantasia é um jeito de fugir da rotina. O gênero não se leva a sério, mas ao mesmo tempo explora temas profundos como a morte e a escuridão de uma maneira que é divertida e, de certa forma, libertadora. A energia explosiva do punk, somada à narrativa visual do terror, cria algo único. É uma forma de arte que celebra o que é esquisito, bizarro e maravilhosamente subversivo. Para quem é fã, é mais do que música; é uma celebração da vida, mesmo que ela seja no escuro e cheia de monstros. Porque no fim das contas, a beleza pode ser encontrada nos lugares mais inusitados. Resumindo, o horror punk é um estilo musical que nasceu da união do punk rock com a cultura do terror. O Misfits foi o pioneiro, mas bandas como Balzac e Blitzkid mantiveram o gênero vivo e vibrante. A subcultura é definida pelo visual único, pela comunidade unida e pela mentalidade “faça você mesmo”. É uma celebração do macabro, uma forma de se expressar e um lembrete de que a vida pode ser muito mais interessante quando a gente abraça o lado sombrio com um sorriso no rosto. Tenho uma sugestão de música dos Misfits para você!  Ass. Redator! 😉 Amo Misfits Leia também: Misfits: A História Definitiva dos Criadores do Horror Punk Hardcore: a explosão “casca-grossa” do punk que virou movimento global

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26.08.2025

O Portal do Rock é o ponto de encontro ideal para quem respira Rock n’ Roll. Aqui voce encontrará notícias, história, curiosidades e tudo sobre a cultura do rock em um só lugar, do clássico ao underground, do Brasil para o mundo. 

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