O guitarrista do Metallica, Kirk Hammett, conhecido como um dos maiores colecionadores de memorabilia de filmes de terror do mundo, revelou suas três peças mais preciosas durante uma recente participação no podcast “The Metallica Report”.
Entre suas aquisições favoritas, Hammett destaca em primeiro lugar o traje usado por Boris Karloff no filme “O Gato Preto” de 1933. “Quando descobri que esse figurino estava disponível, fiquei chocado e surpreso, porque o filme é de 1933. O traje tinha 80 anos e sobreviveu”, confessou o músico.
Depois de adquirir o item discretamente, Hammett admitiu seu lado fã: “A primeira coisa que fizemos foi eu colocá-lo e andar pela casa fingindo ser Boris Karloff no filme. Sou um bobão”, brincou.
Na segunda posição de sua lista, o guitarrista menciona grande parte do laboratório original do Frankenstein, incluindo o “nebularia” – o espelho redondo que aparece nos três primeiros filmes de Frankenstein. Hammett explicou que tem sido sua missão reunir todas as partes que foram distribuídas pelo mundo.
Completando o trio, está o machado usado por Jack Nicholson em “O Iluminado”. “Fiquei muito feliz por conseguir isso. É uma peça muito importante de um filme muito importante”, destacou o músico.
Além disso, Hammett compartilhou sua mais recente aquisição: a capa de Drácula usada por Bela Lugosi no filme “Abbott e Costello Encontram Frankenstein”. O item tinha um significado especial para o guitarrista, que perseguiu esta peça por 30 anos.
“Eu sabia onde essa capa estava nos últimos 30 anos. O cara que a tinha ficou meio que balançando-a na minha frente por muito tempo”, relatou. A oportunidade surgiu quando o proprietário precisou de dinheiro e colocou a capa em leilão. “Ninguém realmente sabia sobre esse leilão, então isso funcionou a meu favor”, explicou.
Para Hammett, sua coleção vai além do simples hobby. Ele frequentemente contempla suas peças em busca de inspiração musical e considera-se um protetor e curador desses itens históricos e culturalmente relevantes.
“Sinto que é importante que essas coisas estejam juntas, porque juntas funcionam ergonomicamente”, afirmou. “É parte da nossa cultura mundial e, por causa disso, me sinto compelido a compartilhá-las com outras pessoas também.”



