Em uma entrevista comovente ao programa “Piers Morgan Uncensored”, Sharon Osbourne abriu seu coração sobre os momentos que antecederam a morte de Ozzy Osbourne, revelando detalhes íntimos sobre a noite em que o ícone do rock faleceu em 22 de julho de 2025, aos 76 anos.
Sharon contou que, na semana anterior à sua morte, Ozzy começou a ter sonhos peculiares. “Ele me disse que estava tendo sonhos na última semana de sua vida. Ele estava vendo pessoas que nunca conheceu”, compartilhou. Quando questionada sobre quais tipos de pessoas, ela lembrou a resposta de Ozzy: “Pessoas diferentes. Eu continuo andando e vendo essas pessoas diferentes toda noite, olhando para elas, e elas olhando para mim, mas ninguém fala nada.” Para Sharon, isso era um sinal: “Ele sabia. Estava pronto.”
A viúva relembrou sua última conversa com o marido nas primeiras horas da manhã fatídica. Ozzy estava inquieto, indo várias vezes ao banheiro durante a noite. Por volta das 4h30, ele a acordou: “Ele disse ‘acorde’. Eu disse ‘já estou acordada, você me acordou’. E ele disse ‘me beije’. Depois disse ‘me abrace forte'”, relatou Sharon, que agora se questiona: “Não consigo evitar me perguntar se eu deveria, se eu poderia… Se eu tivesse dito que o amava mais. Se eu o tivesse abraçado mais forte.”
Após esse momento, Ozzy desceu, se exercitou por 20 minutos e faleceu em decorrência de um ataque cardíaco. Sharon foi alertada por gritos na mansão da família e, ao descer, encontrou Ozzy desfalecido sendo atendido.
“Corri lá para baixo e lá estava ele. Estavam tentando reanimá-lo e eu disse ‘não, deixem-no em paz, deixem-no. Ele se foi'”, contou. Mesmo levado de helicóptero ao hospital, as tentativas de reanimação foram infrutíferas. “Eu sabia instantaneamente que ele tinha partido”, afirmou.
Sharon também revelou que Ozzy estava ciente dos riscos ao realizar seu último show no “Back to the Beginning” no início de julho, menos de três semanas antes de seu falecimento. Os médicos o haviam alertado sobre a fragilidade de sua saúde. “Ele esteve muito, muito doente este ano. Quando viemos para a Inglaterra e encontramos novos médicos aqui, o médico principal disse: ‘Se você fizer esse show, acabou. Você não vai conseguir'”, relatou.
Mesmo assim, Ozzy estava determinado: “Vou fazer. Eu quero fazer e vou fazer”. Sharon explicou que o corpo dele estava falhando, com dores intensas, tendo enfrentado pneumonia três vezes naquele ano, além de septicemia, o que “realmente o destruiu”.
Apesar dos desafios, o último show foi um momento de imensa felicidade para Ozzy. “Ele ficava olhando para os jornais e me dizia: ‘Nunca soube que tantas pessoas gostavam de mim'”, recordou Sharon. “Por duas semanas, ele estava realmente feliz, cada dia era ensolarado para ele. Mais feliz do que o víamos em sete anos.”
O funeral de Ozzy Osbourne aconteceu em 30 de julho, com uma procissão em Birmingham que parou no banco dedicado ao Black Sabbath, acompanhada por músicas da banda Bostin Brass, que executou versões de “Iron Man” e “Crazy Train.
